Beijo Feroz

Ficha

Autor:
Saviano, Roberto
Editorial:
Penguin Random House Grupo Editorial Portugal
ISBN:
9789896657987
Idioma:
Portugués
Fecha de Publicación:
2019
Formato:
EPUB
epub
Marca de agua digital
Adobe Drm
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Copiar/Pegar no permitido
Dispositivos permitidos: 6
€9,99

Nas ferozes ruas de Nápoles continuam as aventuras e desventuras d'Os meninos da Camorra. O retrato cru e emocionante de um bando de rapazes a quem a infância é precocemente roubada.

"A boca é apenas o poço onde se mergulha para descobrir se existe alma."

Eles selam silêncios, estabelecem alianças, distribuem absolvições e condenações. Dão beijos ferozes, lábios com lábios, para ligar alma com alma, o teu destino é o meu, como na lei do mar, em que caçar é apenas o momento antes de se ser presa. Os meninos da Camorra conquistaram o poder, mas sozinhos não conseguem comandar. Para minar as velhas famílias da Camorra e dominar o centro histórico, para não passarem de predadores a presas, os meninos devem permanecer unidos - o que é tudo menos fácil, pois cada um persegue a sua missão.

Imiscuindo-se nas relações, traições, vinganças e retaliações, as velhas famílias dispensam favores e insídias, semeando a discórdia no seio dos meninos. Estará para estalar uma nova guerra?

Na sequela de Os Meninos da camorra, Roberto Saviano recupera os jovens destes dias ferozes, nascidos numa terra de assassinos e assassinados, desiludidos por promessas de um mundo que nada dá e tudo tira. Meninos cheios de fome. De raiva. Prontos para dar e receber beijos que sabem a sangue.

Os elogios da crítica:

«Devemos agradecer a Roberto Saviano ter devolvido à literatura a capacidade de nos abrir os olhos e a consciência.»
Mario Vargas Llosa


«m livro de formação, um texto para jovens e que fala, com efeito, para eles.»
La Provincia Pavese

«Contar o que nunca é visto mudou a história das favelas brasileiras. Porque não deveria acontecer o mesmo na bela Nápoles poluída, manchada de sangue, da camorra das crianças que querem minar os antigos potentados, lançar os foguetes e apanhar as canas.»
La Stampa,Torino