Há sempre um horizonte , retrata a história da vida de uma mulher, cuja viuvez com uma filha ainda adolescente a levou a dedicar-se às suas traduções profissionais e ao seu papel de mãe, sem tempo e disposição para se entregar a qualquer tipo de romantismos. Porém, como a roda da vida não pára, passados anos é despertada deste estado de letargia. Depois de um breve desaire duma paixão fugaz remete-se de novo à sua acalmia de vida, mas mais uma vez é confrontada pelo destino a voltar a entregar-se a viver um novo amor como se não quisesse enfrentar o futuro sozinha. Cansaço da rotina ou um aviso do perigo da solidão? E como não há nada como a paz de uma certeza, ela mostra-se decidida a ir em frente em busca do mundo do coração até alcançar o seu universo.